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Boa tarde empresários lotéricos!

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Em Brasília Diretoria da Febralot e Presidentes sindicais trabalham no Senado

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Os trabalhos da Federação e sindicatos em busca da aprovação do PLC 01/2018 continuam fortes em Brasília. Nesta última terça-feira, 20/03, o senador e relator do Projeto, Romero Jucá (PMDB-RR), recebeu as lideranças da Rede Lotérica em seu gabinete e conheceu mais detalhadamente os problemas da Categoria decorrentes das defasagens financeiras dos últimos anos. A Febralot elaborou um breve resumo de toda a situação da Categoria e dos pontos que serão influenciados com a aprovação do PLC.

O relator ouviu as considerações que fundamentam a necessidade do aumento das tarifas de serviços bancários para cobrir os custos dos empresários lotéricos e correspondentes bancários e solicitou uma reunião entre Caixa e Febralot (ainda sem agendamento).

As informações de bastidores é que a FEBRABAN solicitou um substitutivo que exclui os correspondentes bancários, mas este material ainda não foi disponibilizado. Existe entre os parlamentares uma necessidade de que a Febralot e a Caixa consigam firmar um acordo, o que evitaria qualquer discussão com a FEBRABAN a respeito.

As discussões estão em trânsito. Ainda não há acordo de nenhum lado e, enquanto isso não ocorre a Febralot aguarda mais detalhes da reunião solicitada pelo senador Romero Jucá.

O presidente da Febralot, Jodismar Amaro, fará ainda esta semana um comunicado por vídeo para toda a Rede a fim de dar mais detalhes dos próximos passos do PLC e destaca que não há necessidade para preocupação imediata. Pediu calma para que as coisas andem sob controle e no seu tempo.

Com os feriados da semana santa, o Congresso Nacional trabalhará com baixo quórum e, por conta disso, os projetos de grande importância não devem ser discutidos. Assim, a matéria deve recomeçar a tramitação a partir da primeira semana de Abril. 

Mais informações serão divulgadas oportunamente. 

A diretoria

 O presidente da Febralot Jodismar Amaro apresenta os últimos movimentos do PLC no Senado Federal.

  

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Assistir no Youtube: https://youtu.be/7Vt-xuu1GSI 

 

 


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Denis Ferreira Netto/Estadão

Projeto de lei polêmico eleva receita das lotéricas

 

Proposta, em tramitação no Senado, enfrenta oposição de bancos e concessionárias públicas, e no centro do debate estão os boletos bancários

 

Fernando Nakagawa, O Estado de S.Paulo

23 Março 2018 | 05h00

BRASÍLIA - Um projeto de lei que está pronto para ser votado no Senado vem provocando uma disputa entre lotéricas, de um lado, bancos e concessionárias públicas, do outro. No centro da polêmica, estão os boletos bancários. A proposta aumenta a remuneração dos mais de 84 mil correspondentes bancários que aceitam o pagamento de contas no País. 

Já aprovado pelos deputados, o projeto de lei 1 de 2018 prevê que lotéricas e o comércio deverão receber 0,8% de cada conta paga no caixa, com mínimo de R$ 1,06 e máximo de R$ 3,14. Atualmente, a remuneração é variável e negociada entre o comerciante e o banco. Instituições financeiras dizem que, para cada conta recebida, pagam em média de R$ 0,80 a R$ 0,85. Já as lotéricas falam em média de R$ 0,60.

Existem 84 mil correspondentes bancários espalhados pelo país; desse total, 13 mil são lotéricas Foto: Denis Ferreira Netto/Estadão 

Os correspondentes bancários reclamam uma comissão maior por esse serviço. Bancos e concessionárias de serviços públicos dizem que o aumento pode afetar o consumidor e que a medida reduziria o serviço, prejudicando especialmente pequenas cidades.

O autor do projeto é o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O tucano faz parte da Frente Parlamentar em Defesa dos Lotéricos que tem 207 membros. “Estamos discutindo uma renda mínima para os lotéricos”, defende o deputado que diz não ter lotéricas ou interesse no tema. “Sou um homem público e essa é uma pauta importante”, diz, ao lembrar que cerca de 500 lotéricas fecharam nos últimos anos. 

Aos bancos e concessionárias de serviços públicos, a nova proposta poderia custar até R$ 12 bilhões por ano. Os valores são estimados com o gasto extra de R$ 4 bilhões para recebimento de contas de concessionárias públicas, R$ 3 bilhões de boletos tradicionais e a despesa extra de R$ 3 bilhões com o transporte de valores. 

Além de criar uma comissão mínima de R$ 1,06 a cada boleto recebido, o projeto obriga que o transporte de dinheiro do correspondente até o banco seja custeado pelas instituições financeiras. Hoje, é uma responsabilidade dos lotéricos e varejistas – que são vítimas de assaltos e roubos. Dos correspondentes bancários, cerca de 70 mil estão no varejo – como mercados, farmácias e padarias – e outros 13 mil são agentes lotéricos tradicionais.

Os lotéricos são os principais defensores da medida e têm feito forte pressão no Congresso. O presidente da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot), Jodismar Amaro, diz que o setor tentou negociar o aumento dos valores com a Caixa, mas as negociações não avançaram. “O projeto repõe a inflação. O custo de processar um boleto está entre R$ 0,80 e R$ 0,90. É mais do que o que gente recebe”, diz.

O presidente executivo da entidade que reúne operadoras de telefonia, o Sinditelebrasil, Eduardo Levy, diz que a mudança teria duas consequências. Ele acredita que as empresas de telecomunicação tendem a repassar o custo aos clientes. Já as concessionárias de água e luz poderão ter dificuldade porque os preços ao consumidor são regulados.

 Outra hipótese citada por Levy é que bancos poderão até encerrar acordos com correspondentes pelo custo de transporte de dinheiro. Nesse caso, há risco de aumento da inadimplência em mais de 2 mil municípios que não têm agência bancária – localidades onde o custo de transporte seria maior.

 Procuradas, Caixa e Febraban não se pronunciaram sobre o tema.

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lotéricaloteriaFebraban [Federação Brasileira das Associações de Bancos]Luiz Carlos Hauly

 

 

 

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